Reino:
Miasma:

SPONGIA MARINA TOSTA

REINO: ANIMAL – MIASMA: TUBERCULINICUM

Origem: Ou esponja, é um corpo organizado do grupo dos zoofitas espongiárias que parece pertencer ao mesmo tempo ao reino animal e ao vegetal. É encontrado aderente às rochas submarinas do Mar Vermelho, do Mediterrâneo mas sobretudo nas ilhas do Arquipélago que é pescada.

  • Adequado a crianças e mulheres de cabelos claros, fibra laxa, tez clara.
  • Acorda em pânico e sente como se estivesse sufocando.
  • Agravação – à noite ,acesso de sufocação noturna que despertam o enfermo; deitado com a cabeça baixa; pelo calor; pelo movimento; pelo vento, na lua cheia.
  • alterna grande hilaridade com tristeza profunda.
  • angústia intensa nos momentos de palpitação e sufocamento, agitação intensa e medo de morte; angústia, medo da morte, do futuro, de que lhe aconteça algo terrível, se desperta de noite com esse medo, necessita então um tempo para recompor-se e poder tomar consciência do que ocorre à sua volta.
  • aspecto caquético, facilmente tem crises de bronquite mas não desenvolve a tuberculose, pode ter uma rouquidão súbita.
  • desperta com freqüência sem ar; senta na cama e tem a face vermelha, respiração rápida e difícil.
  • desperta angustiado e sufocado, adormece cedo à noite mas, um acesso de sufocação o desperta.
  • indivíduos de temperamento linfático, principalmente nas mulheres e nas crianças de cabelos claros, olhos azuis, musculatura flácida, sendo portanto tipos muito próximos aos de Pulsatilla e Bromum.
  • lentidão mental.
  • mal humor.
  • melhoria – deitada com a cabeça alta; por bebidas quentes.
  • não suporta nenhuma roupa apertada.
  • Piora durante o sono.
  • sensação que o sangue borbulha.
  • Sensação de respirar através de uma esponja.
  • Tristeza.
  • afonia após expor-se ao ar frio; rouquidão, afonia e intenso ressecamento da laringe após um resfriado.
  • Aftas na borda da língua e na face interna das bochechas.
  • amenorréia com asma.
  • Apetite aumentado; fome violenta podendo chegar à bulimia.
  • Bócio; glândula tireóide inchada até o queixo, com paroxismos sufocantes durante a madrugada.
  • catarro crônico com mucosa seca.
  • cefaléias; afluxo de sangue na cabeça com sensação que a fronte vai explodir; a maior parte das cefaléias estão relacionadas com bócio, afecções cardíacas e asma.
  • Cordão espermático inchado, dolorido, testículos inchados, contudidos, comprimidos, depois de gonorréia suprimida ou orquite mal cuidada.
  • coriza fluente que se alterna com obstrução.
  • crupe com respiração difícil e dolorosa, como se respirasse através de uma esponja.
  • Desejo freqüente de urinar com emissões muito abundantes.
  • desfalecimentos e suores, dispnéia, medo da morte.
  • dispnéia asmática que melhora sentado no leito, desperta subitamente à noite com sensação de angústia e de sufocação; dispnéia cardíaca.
  • distensão das veias; pulso cheio, duro e rápido; os sintomas circulatórios se agravam pela fadiga mental, pela tosse, ao deitar sobre o lado direito, antes das menstruações, deitando-se na horizontal, inclinando-se para frente, após subir uma escada, pelo sono.
  • dores, sensação de ardor, de carne viva nos brônquios e no peito.
  • dores de garganta que pioram ao comer alimentos doces.
  • Garganta inflamada.
  • Glândulas inchadas e endurecidas.
  • gosto amargo na boca.
  • Hipertensão da tireóide; pulsações na garganta e contrações no pescoço.
  • hipertrofia cardíaca, especialmente do coração direito; angústia do peito.
  • Hipertrofia e endurecimento dos gânglios cervicais. Prurido sem nenhuma lesão visível, poderíamos dizer que uma lesão vai aparecer mas, isto não ocorre.
  • Inchaço e endurecimento dos testículos e dos cordões espermáticos, com dores lancinantes ao toque ou espontâneas; útil nos casos de orquite mal curada; pioram em cada movimento do corpo ou pelo roçar das roupas.
  • incontinência urinária.
  • língua seca, amarronzada.
  • laringite estridulosa; sensibilidade da laringe ao toque; laringite com rouquidão nos indivíduos com tendência a tuberculose.
  • medicamento cardíaco; dores com sensação de sufocamento e pletora na região cardíaca e no peito, acompanhadas de dispnéia.
  • Membranas mucosas das vias aéreas com grande secura.
  • menstruações adiantadas e muito abundantes; antes das regras tem dores no sacro, bulimia e palpitações; durante as menstruações desperta à noite com crises de sufocação.
  • Palpitações violentas, com dor e respiração sufocante, acorda subitamente depois da meia noite com sufocação e grande ansiedade, insuficiência valvular, antes ou durante as menstruações.
  • palpitações rápidas e violentas com dispnéia, não pode ficar deitado, deve permanecer sentado; sensação que o coração está inchado dentro do peito, como se quisesse sair.
  • pontadas agudas no peito ao inspirar profundamente.
  • Rouquidão.
  • secura extrema das mucosas que inflama.
  • sede inextinguível.
  • Sufocação noturna que desperta o enfermo. O enfermo desperta devido a sensação de sufocação com tosse violenta, ruidosa, intensa angústia, ansiedade e respiração difícil. Estes sintomas podem ser encontrados nas afecções valvulares cardíacas e são acompanhadas de face vermelha, quente e medo de morrer.
  • Tosse que aumenta com excitação mental; tosse seca, ladrante, cruposa, áspera, ressoante, sibilante, ofegante.
  • tosse ressonante com mucosa das vias aéreas superiores extremamente seca mais tarde podemos ter expectoração mucosa abundante.
  • tuberculose laringo pulmonar com tosse de timbre metálico, que se agrava ao respirar profundamente, pelo vento seco e frio, pelo movimento..
  • tosse seca que acompanha a afecção cardíaca, melhora por bebidas ou alimentos quentes.
  • cefaléias; afluxo de sangue na cabeça com sensação que a fronte vai explodir.

MATERIA MEDICA – keynotes

* Condições respiratórias, glandulares e cardíacas.

MENTE
– Alegria alternada com irritabilidade, tristeza.
– Atormentado por uma cena assustadora de algum evento lamentável do passado.
Visão de horríveis eventos do passado.
– Medo de doença cardíaca, de mortos, do futuro. Acorda com grande medo após a
meia-noite.GENERALIDADES
– Antes da meia-noite
– Calor, quarto quente.
– Sono.
– Esforço, movimentação.
– Inchaço e enduração dos gânglios.
– Instalação lenta da doença.
COMIDAS E BEBIDAS
– COMIDAS E BEBIDAS QUENTES.
NARIZ
– Narinas bem abertas, com batimentos de asas do nariz.
FACE
– Expressão terrificada, ansiosa.
– Cianose.
GARGANTA
– Dor por comer doces.
– Tireoide (Iod). Bócio.
ABDOMEN
– Cólica, bebidas quentes.
– Não tolera roupa apertada.
GENITALIA MASCULINA
– INCHAÇO DOLOROSO DE CORDÃO ESPERMATICO E TESTICULOS (Puls).
– EPIDIDIMITE. Orquite (Rhod).
RESPIRAÇÃO
– SECURA DE TODAS AS VIAS AÉREAS.
– DISPNÉIA: Após meia-noite, durante o sono, durante a menstruação, no quarto
quente,deitando com a cabeça baixa.
COMIDA E BEBIDA QUENTE, inclinando o corpo para a frente ou dobrando a cabeça
paratrás.
– Acorda assustado com sensação de sufocação (Grin, Lach, Op). Dorme durante a
agravação, durante a menstruação.
TOSSE
– SECA, CRUPAL, RASCANTE, como um serrote serrando madeira fina, TOSSE DE
CACHORRO. BEBENDO E COMENDO, ESPECIALMENTE COISAS QUENTES.
ANTES DA MEIA-NOITE, bebidas frias, inspiração.
PEITO
-Não tolera roupa apertada.
– PALPITAÇÕES, antes da menstruação, após a meia-noite.
– Desordens valvulares cardíacas. Hipertrofia do coração.
LARINGE
– Rouquidão. Crupe (Acon, Hep).
– ANTES DA MEIA-NOITE.
– Tosse, falando, `a deglutição, toque.

Compl: Hep, Spig.
DD: Acon, Hep, Iod, Lach, Phos, Puls, Spig.

MATERIA MEDICA – Pura Hahnemann (português)
SPONGIA1
(Esponja torrada)
(A esponja de banho — a habitação do animal da Spongia officinali L. — é cortada em pedaços de tamanho moderado e torrada num torrador de café de prato fino, revirado sobre carvão em brasa até que se torne marrom, e possa, sem muito esforço ser triturado até um pó. Deste, 20 grãos são acrescentados a 400 gotas de bom álcool, agitado duas vezes por dia e deixado macerar por uma semana sem calor. Assim uma tintura é feita, a qual contém um grão do pó de esponja torrada em cada 20 gotas.)
Esponja queimada até um carvão preto (spongia usta, combusta (esponja queimada, consumida pelo fogo)) como não é raramente preparada, parece ser menos poderosa. Por outro lado, se apenas torrada até ficar marrom da maneira descrita acima, ela é muito cheirosa, e comunica todos os seus grandes poderes medicinais ao álcool. Se a tintura for gotejada dentro da água, uma lactescência é produzida, contudo uma boa quantidade dela é retida na solução. É dito que a esponja contém algum iodo.
Aquela inchação considerável da glândula tireóide do pescoço, chamada bócio, que é peculiar aos habitantes dos vales profundos e suas partes finais nas planícies, que surge de uma confluência de causas aparentemente, toleravelmente, idênticas, embora a maioria destas sejam desconhecidas para nós, constitui uma enfermidade que é quase sempre uniforme em sua natureza, para a qual um medicamento, se ele tem se mostrado útil em um caso, deve ser assim sempre e em todos os casos (específico).
Mas a escola médica comum não sabia como adquirir um conhecimento dos medicamentos a priori, antes da administração dos mesmos em doenças, e não sabiam para quais estados mórbidos eles seriam e deveriam ser curativos, e conseqüentemente ela prescrevia então em doenças, de uma maneira fortuita, muitos medicamentos de uma vez, sempre em misturas. Daí a escola comum foi incapaz de descobrir quaisquer determinados remédios para transtornos crônicos, nem mesmo para doenças que sempre permaneciam a mesmas. Destarte as pessoas do povo tiveram que contar com a ajuda delas mesmas, mas isto elas somente poderiam obter da forma mais lenta e mais tediosa no mundo, isto é, através de tentativas incessantes com todos os tipos de substâncias simples que a oportunidade lhes oferecia, por meio do que, após alguns milhões de ensaios infrutíferos, finalmente um remédio vinha-lhes às mãos, o qual tendo sido uma vez adequado, sempre tem que ser seguramente proveitoso em doenças de caráter fixo e de natureza idêntica. Portanto, a medicina tem que agradecer este ensaio radical das pessoas do povo com todas as substâncias medicinais concebíveis, pelas poucas drogas certamente curativas para tais doenças que são sempre as mesmas, quer dizer, surgem de causas idênticas e destarte de
1 Do vol. VI, 2a edição, 1827. — Hughes.
caráter fixo. A antiga escola médica que se imagina tão sábia não pôde fazer isto por si mesma, como nós vemos.
Deste modo milhares de anos poderiam ter decorrido antes que a prática médica caseira comum, depois de inumeráveis ensaios com drogas, por fim apresentasse a esponja torrada como o remédio para este mal incômodo, o bócio, e percebessem que ela era um específico para a doença. Em todo o caso, nós encontramos sua primeira menção como um específico para o bócio no século treze por ARNALD VON VILLANOVA.
A arte médica então ceifou onde ela não tinha semeado, e apropriou-se desta descoberta das pessoas do povo. Mas como ela tem sustentado que até mesmo a simplicidade é desonrosa, ela misturou a esponja torrada ao empregá-la como um remédio para o bócio com um número de outras substâncias,2 sempre variando-as, a fim de que, como ela declarou em seus meios doutos, agissem como auxiliares da esponja, mas em realidade isto apenas estragava sua ação. A mistura, por causa destas adições perturbadoras, amiúde mostrava-se inútil, ou caso ela ainda tinha feito um bem, então no decorrer do tempo os bons efeitos eram atribuídos pelos praticantes subseqüentes aos ingredientes auxiliares, de maneira que no fim não se sabia qual era o ingrediente eficaz na prescrição. Portanto, a esponja torrada, devido à esta adição charlatanesca mas douta de outras drogas, gradualmente perdeu sua reputação, e, de fato, algumas vezes desapareceu totalmente dentre os remédio do bócio3 (pulvis ad strumas), de modo que finalmente a espoja torrada foi jogada fora de muitos trabalhos modernos em Matéria Médica como uma coisa inútil. Assim, a distinta escola médica, por meio de sua douta arte de misturar, teve sucesso uma vez mais em destruir e enterrar no esquecimento uma verdade que a experiência não sofisticada das pessoas do povo havia descoberto através de uma infinidade de ensaios tediosos continuados durante milhares de anos. Esta é uma pequena amostra dos benefícios que têm sido conferidos à raça humana pela arte médica comum.
Mas admitindo que aqueles praticantes da classe comum conhecessem o valor original da esponja torrada no tratamento do bócio dos residentes nos vales, como eles podem aplicar as outras grandes virtudes curativas desta substância medicinal em muitos outros estados mórbidos que não ocorrem de uma maneira uniforme, quando eles não sabem ou desdenham seguir o único meio seguro de descobrir os puros poderes das drogas, a experimentação na saúde ?
Os seguintes sintomas da esponja torrada observados em pessoas saudáveis (eu gostaria que eles fossem três vezes tão numerosos) ensinar-nos-ão que outro uso medicamentoso desta droga, tão poderosa quanto útil, pode ser aplicado pela arte homeopática de curar.
Onde o praticante comum ainda empregava esponja torrada para a cura do bócio ele a dava em doses de meio a um dracma inteiro por dia, misturado com pimenta, fuligem, etc. Por outro lado, tenho visto que uma ou duas doses da menor
2 Na Pharmacopoeia Angustana, por exemplo, dez outros ingredientes são acrescentados e assim o remédio de fato eficaz, a Spongia usta, deteriorou-se. — Hahnemann.
3 Como por exemplo no Selectus Medicaminum de KLEIN, p. 168, comparada com p. 183. — Hahnemann.
porção de uma gota da tintura muitas vezes diluída, é totalmente suficiente para propósitos curativos.
Para outros objetos curativos homeopáticos, tenho percebido ser necessária uma diluição e diminuição ainda maior da dose — mais recentemente, uma porção muito pequena de uma gota da decilionésima diluição para uma dose.
O mais poderoso antídoto da esponja torrada é a cânfora.
A homeopatia tem encontrado o mais notável emprego medicamentoso da esponja torrada naquela doença assustadoramente aguda, a crupe membranosa, guiada também em parte por outros sintomas deste medicamento, mas sobretudo pelo S.231. A inflamação local, entretanto, deveria ser primeiro diminuída ou removida pela presc
rição de uma dose extremamente pequena de acônito.4 A administração suplementar de uma pequena dose de Hepar sulphuris raramente será necessária.
[Os experimentadores companheiros de HAHNEMANN foram GUTMANN, FR. HAHNEMANN, HARTMANN, HAYNEL, HORNBURG, LANGHAMMER, J. G. LEHMANN, STAPF, WAGNER, WISLICENUS.
Nenhumas autoridades da velha escola são citadas.
A 1a edição tem 316 sintomas, a 2a edição, 391.]
SPONGIA
Tontura quando sentado, como se a cabeça caísse para o lado, com sensação quente na cabeça (após 1/4 h.). [Wr.]
Tontura, tendendo a cair para trás. [Fr. H–n.]
Ele tem rodopio na cabeça, ele cambaleia e tem que se sustentar em algo, como em embriaguez (após 1/2 h.). [Htn.]
Violento afluxo de sangue para o cérebro, com calor externamente na fronte; as artérias cervicais batem de modo perceptível (após 1 h.). [Wr.]
5. Afluxo aumentado de sangue para a cabeça.
Na fronte sensação de acúmulo de sangue.
Fraqueza da cabeça e uma obtusidade que o deixa incapacitado para todo trabalho mental, com uma sensação de cansaço através do corpo inteiro.
A cabeça está confusa e estúpida.
Confusão da cabeça; ele cambaleia como uma pessoa embriagada quando caminha, por uma hora (após 1/2 h.). [Hnl.]
10. Peso da cabeça todo o dia.
Quando ela deita a sua cabeça sobre a mesa diante dela a fim de repousar e então a levanta novamente, ela a sente pesada.
Peso doloroso no occipício, como se chumbo estivesse nele, enquanto caminha, o que é repetido em arrancos (após 1 1/2 h.). [Htn.]
4 Quanto menores as doses de drogas nas doenças agudas e nas mais agudas, mais rapidamente elas realizam suas ações. No caso acima aludido, uma única olfação de um glóbulo do tamanho de uma semente de mostarda umedecido com a trigésima diluição do suco de acônito, cumpre este objetivo da melhor e mais completa maneira. — Hahnemann.
Peso da cabeça (após 1/4 h.). [Wr.]
Peso e plenitude da cabeça, aumentada ao abaixar. [Wr.]
15. Dor dolorida no topo da cabeça (após 5 hs.). [Fr. H–n.]
Dores pressivas obtusas de dentro para fora na protuberância frontal direita (após 30 hs.) [Htn.]
Dor de cabeça surda na metade direita do cérebro, ao vir do ar livre para dentro do aposento quente (após 1 1/2, 35 hs.). [Gn.]
Dor pressiva que sai no osso parietal direito, quando deitado. [Gn.]
Dor pressiva, surda, a partir da frente, na testa acima dos olhos, para o occipício e nuca, por dez horas, até que ele adormeça (após 3 hs.). [Wr.]
20. Violenta dor dilacerante na têmpora esquerda, junto da órbita, que também inicia uma sensação pressiva na metade esquerda daquele olho (após 2 hs.). [Hbg.]
Dor dolorida na fronte (após 1/4 h.). [Ws.]
Sensação pressiva para fora na têmpora direita (após 1 1/4 h.). [Htn.]
Sensação na cabeça como se tudo fosse sair na testa.
Violenta dor pressiva no lado esquerdo do occipício, como se a cabeça fosse explodir ali (após 9 1/2 hs.). [Htn.]
25. Arrancos através de ambos os lados da cabeça, especialmente nas têmporas que sobem para dentro do topo da cabeça quando ele move seus braços e em cada passo (após 1 h.). [Ws.]
No lado inteiro sobre o qual o bócio (pequeno) está, uma dor em arranco; na cabeça um batimento que desce para dentro das bochechas e se espalha para dentro do pescoço como uma dilaceração. [Stf.]
Pontadas que contraem espasmodicamente na testa, aumentadas ao caminhar (após 5 hs.). [Wr.]
Dor pressiva que repuxa para baixo no lado direito da cabeça e pescoço (após 4 hs.). [Wr.]
Violenta pressão na testa e occipício simultaneamente, como se os dois fossem pressionados juntos um em direção do outro, ao meio-dia (após 5 hs.).
30. Dor dolorida sobre o olho direito, mais externamente (após 1/2 hs.).
Picadas doloridas ora na testa, ora no occipício, somente toda vez que ele se movimenta, com sensação quente queimante se espalhando da região atrás do ouvido sobre o occipício para a nuca. [Wr.]
Agulhadas cruzando transversalmente no lado esquerdo da testa (após 4 hs.). [Lr.]
Quando anda ao ar livre, agulhadas terebrantes no lado esquerdo da testa como de dentro para fora (após 34 hs.). [Lr.]
Batimento na têmpora esquerda.
35. Quando deitada ela sente em sua cabeça, na região do ouvido, sobre o qual ela está deitada na cama, um barulho como uma forte pulsação, cada vez com uma batida dupla; se ela gira sobre o outro ouvido, ela sente isto naquele lado.
Pontadas agudas na têmpora esquerda externamente, estendendo-se para dentro da testa (após 6, 14 hs.). [Lr.]
Pressão no lado esquerdo da testa (após 8 1/2 hs.). [Lr.]
Pressão externa aguda em ambas as têmporas (após 1/4 h.). [Ws.]
Uma dor pressiva para fora no topo do lado esquerdo da fronte, quando sentado, que desapareceu depois de ficar em pé (após 6 1/2 hs.). [Lr.]
40. Dor que repuxa no topo da cabeça (imediatamente).
Dor de roedura externamente na parte superior da cabeça (após 1 h.). [Ws.]
Sensibilidade desagradável dos tegumentos da cabeça, especialmente ao mover o couro cabeludo (após 1/4 h.). [Ws.]
Queimação no couro cabeludo no lado direito (após 15 hs.). [Gn.]
Sensação como os cabelos no topo da cabeça ficassem em pé, ou como se alguém os movimentasse, mais severa em qualquer movimento do corpo (após 1 h.). [Ws.]
45. Sensação tensiva contrátil acima da base do nariz (após 11 1/2 hs.). [Htn.]
Uma erupção crostosa amarela no sulco superciliar esquerdo, onde ela é somente um tanto dolorosa quando tocada. [Fr. H–n.]
Os olhos têm um aspecto opaco e as pálpebras estão inchadas como depois de embriaguez, ou como se ele tivesse estado foliando a noite toda; ao mesmo tempo exausto, cansado e sonolento (após 3 1/2 hs.). [Htn.]
Súbitos repuxos que espetam no ângulo externo da órbita ocular esquerda, que se espraiam para cima e para baixo ao redor do olho para o ângulo interno (após 1 1/2 h.). [Ws.]
Dor tensiva que espeta no canto externo esquerdo do olho, pior ao movimentar os olhos; ela desaparecia ao tocar (após 4 1/4 hs.). [Gn.]
50. Coceira que pica sob o olho esquerdo, a qual é um tanto aliviada por esfregar (após 5 hs.). [Ws.]
Dolorido ao redor debaixo das pálpebras.
Coceira nas pálpebras.
De manhã na cama as pálpebras do olho esquerdo estão cerradas de forma que ela somente consegue abri-las com dificuldade.
Peso das pálpebras. [Wr.]
55. Peso pressivo nas pálpebras, exatamente como se elas fechassem (após 1/4 h.). [Wr.]
Tensão no olho esquerdo, perto da têmpora (após 1/4 h.).
Em ambos os olhos pontadas e por fim dor dolorida, no anoitecer (após 9 hs.). [Wr.]
Dolorido e pontadas no olho direito. [Fr. H–n.]
Queimação no olho esquerdo ao redor do globo ocular.
60. Pontadas no olho.
Os olhos supuram.
Os olhos estão profundamente encovados.
Dor
queimante na superfície externa da pálpebra inferior esquerda. [Gn.]
Vermelhidão do branco do olho. [Fr. H–n.]
65. Grande lacrimejamento do olho. [Fr. H–n.]
Quando ela olha fixamente para um ponto, aí ocorre dor de cabeça e choro dos olhos.
Ela somente consegue distinguir objetos distantes através de um grande esforço.
Calor severo de um lado da face, o qual é renovado mesmo ao simplesmente pensar nele.
Ele tem bochechas vermelhas e, contudo, somente o calor normal na face. [Htn.]
70. Palidez da face.
Tinido surdo nos ouvidos (após 1/2 h.). [Wr.]
Tinido no ouvido direito (após 10 hs.). [Lr.]
Inchação vermelha da circunvolução anterior da aurícula direita, com uma pápula nela, a qual secretou como uma úlcera por nove dias; o ouvido era doloroso quando pressionado de fora (após 24 hs.).
Na aurícula esquerda, junto à entrada para o meato acústico, um caroço inflamado, o qual mais tarde foi coberto por uma crosta, permanecendo por muitos dias doloroso ao toque. [Hnl.]
75. Formação de tumorações5 na orelha esquerda que são dolorosas quando tocadas (após 1 h.). [Ln.]
Queimação no orifício do ouvido direito. [Gn.]
Dor nas cartilagens do ouvido per se como esfoladura — não alterada ao tocar (após 1/4 h.). [Ws.]
Dor tensiva no inchaço no orifício do meato acústico e formicação neste ponto, como se fosse se tornar uma úlcera; algumas vezes pontadas nele (após 15 1/2 hs.). [Hnl.]
Picadas finas no ouvido direito em direção do lado de fora, como se através da membrana timpânica (imediatamente). [Ws.]
80. Pressão nos ouvidos e um forçar neles.
Pressão de ouvido — uma dor contrátil (após 3 hs.).
Dor que repuxa no interior do ouvido direito (após 9 hs.). [Wr.]
Dor como câimbra no ouvido esquerdo quando caminha ao ar livre (após 24 1/2 hs.). [Htn.]
Dificuldade de audição.
85. Picadas formicantes no osso nasal esquerdo (após 1/2 h.). [Ws.]
Dilaceração no nariz.
(Interrupção do muco no nariz.)6
Erupção na ponta do nariz e nos lábios.
Durante a refeição do meio-dia, após assoar suavemente o nariz, um violento e prolongado sangramento do mesmo (epistaxe) (após 3 ds.). [Hnl.]
90. Sensação dilacerante dolorida no arco zigomático direito (após 1/4 h.). [Htn.]
Coceira na bochecha esquerda (após 1/2 h.).
Coceira que pica na bochecha esquerda (após 3/4 h.).
Espetadas na bochecha.
Inchação da bochecha.
5 N. T. Bras.: em inglês “boils”, em alemão “Beulen”.
6 N. T. Bras.: tradução literal do texto em alemão.
95. Um forçar7 como câimbra da articulação maxilar esquerda para baixo ao longo da bochecha, no anoitecer quando come (por cinco dias).
Picada que contrai espasmodicamente, posteriormente do maxilar superior direito para dentro do ouvido interno direito, no anoitecer na cama. [Hnl.]
Dor como câimbra no maxilar superior esquerdo (após 1 1/2 h.). [Lr.]
No maxilar superior esquerdo agulhadas dardeja de um lado a outro (após 2 3/4, 3 1/2 hs.). [Lr.]
O maxilar inferior é doloroso quando tocado.
100. Picadas finas sob o lábio inferior (após 7 hs.). [Ws.]
Queimação constante, violenta, sob a comissura direita da boca, no queixo, como se uma erupção estivesse prestes a surgir ali; ao esticar a pele ela se torna mais violenta (após 6 hs.). [Hnl.]
O lado esquerdo do queixo é doloroso ao toque, estendendo-se para a comissura oral, como se supurando (após 4 hs.). [Ws.]
Sensação como se os gânglios cervicais estivessem inchados (após 14 hs.).
Dor como se os gânglios cervicais perto da laringe e traquéia estivessem inchados (após 3 hs.).
105. Muitos inchaços ganglionares sob o lado direito do maxilar inferior, que interferem com o movimento do pescoço e têm uma dor tensiva quando tocados (após 38 hs.). [Lr.]
Inchaços ganglionares sob o lado esquerdo do maxilar inferior, que são dolorosos ao tocar o pescoço (após 73 hs.). [Lr.]
Sensação na glândula tireóide e nos gânglios cervicais, ao inspirar, como se ar dentro deles fluíssem para cima e para baixo.
No bócio dor que espeta ao deglutir, quando não engole, dor leve. [Stf.]
No bócio, pontadas, também quando não engole. [Stf.]
110. Sensação pressiva no bócio, muitas vezes por dia.
Externamente sobre o buraco da garganta, constantes agulhadas (na parte inferior do bócio).
Muitas pápulas grandes sob o queixo no pescoço, que são dolorosas quando pressionadas (após 12 hs.).
Rigidez do pescoço quando encurva e vira a cabeça. [Ln.]
Pressão lenta, intermitente, no lado direito do pescoço, como se a pele fosse comprimida entre os dedos da mão, a parte debaixo da veia jugular também era externamente dolorosa quando tocada. [Hbg.]
115. Pressão dolorosa sobre a cartilagem tireóide, aumentada por tocar (imediatamente). [Hbg.]
Enquanto canta, uma dor dolorida na região da laringe (após 6 1/4 hs.). [Htn.]
Tensão dos músculos cervicais, especialmente no lado direito, ao dobrar a cabeça para trás (após 3 ds.). [Ws.]
No bócio sensação como se alguma coisa balançasse e se movesse para lá e para cá nele como se viva, especialm