THERIDION CURASSAVICUM
REINO: ANIMAL – MIASMA: TUBERCULINICO
§ Origem : Ou Aranha das Laranjeiras, Aranha Negra da Ilha de Curaçao; pequena aranha natural da Índia, freqüentemente encontrada nas laranjeiras.
§ Simbologia : Miticamente a aranha, com sua teia, é o centro do mundo; é a fiadeira das ilusões do destino; construindo e destruindo sem cessar, simboliza a inversão contínua, através da qual se mantém em equilíbrio a vida do Cosmos; a aranha representa o sacrifício contínuo mediante o qual o homem se transforma sem cessar, durante a sua existência e mesmo na própria morte; limita-se a enovelar uma vida antiga para fiar uma nova; a aranha apresenta sentidos simbólicos diferentes que se superpõem, confundem ou diferem de acordo com o caso e com o domínio de um deles: 1).agressividade; 2).capacidade criadora da aranha ao tecer uma teia; 3).sua própria teia como rede espiral dotada de um centro; a vida tecida por cada um de nós, produto de nosso livre-arbítrio; simbolizam também a fertilidade; a ilha é o mundo em miniatura, um ecossistema, porquanto representa um simples refúgio, um lugar onde chegamos por uma navegação por mar ou pelo vôo; Parcas, nome latino para as Moiras gregas, entidades míticas, filhas da noite, que sob a autoridade de Zeus, que as obriga a tecerem sob uma ordem estabelecida, possuem o dom profético e vivem em silêncio; Cloto, Láquesis e Atropos, vivem no mundo de Plutão (mundo dos infernos ou dos mortos), são representadas como mulheres pálidas que fiam em silêncio a tênue luz de uma lâmpada; Cloto, a mais nova, segura uma roca à qual leva presos fios de todas as cores e de todas as qualidades (seda e ouro para o homem que vai ser feliz, lã e cânhamo para os que serão desgraçados); Láquesis gira o fuso onde vão se enrolando os fios que a irmã apresenta; Átropo, a mais idosa, aparece com um olhar atento e melancólico, inspeciona seu trabalho e, valendo-se de uma tesoura comprida, corta, repentinamente e quando lhe apraz, o fio fatal; Dialética do sentido da vida: a vida tecida pelos deuses, inexorável e fatal (parcas), a vida tecida por cada um de nós, produto de nosso livre-arbítrio e parte do sentido ligado à renovação do próprio universo: aranha; as aranhas construindo e destruindo, sem cessar, simbolizam o equilíbrio da vida do Cosmos, inversão contínua através da qual se mantém em equilíbrio a vida do Cosmos; Theridion é uma aranha que traz no sentido de sua natureza esse significado arquétipico (universal), mas na sua individualidade traz seus próprios mitos, o mito de Aracne; Atena, deusa da razão superior (filha de Zeus, nasceu da cabeça de Zeus armada) é também mestra e patrona da tecelagem; Aracne, jovem lídia e simples mortal, é eximia nessa arte e por essa razão desafia Atenas a se medir com ela; Atena, adotando a figura de uma velha, apresentou-se à menina e pediu que retirasse o seu desafio sacrílego, Aracne negou-se, Atena recobra seu porte divino e aceita o desafio e borda um tecido em que conta como os mortais são punidos ao desafiarem os deuses, Aracne borda um tecido em que conta os amores dos deuses pelos mortais, Atena examina o trabalho de Aracne minuciosamente e não encontra imperfeição, mas sentindo-se ultrajada golpeia Aracne e a transforma numa aranha, obrigando-a a tecer com fios que produzisse com seu próprio corpo; Aracne assim incorporada como Theridion, borda ainda os amores dos deuses pelos homens na teia da vida mas não consegue, como as parcas, concluir objetivamente as histórias que tece, e vomita constantemente, os fios de suas experiências, oriundas dos próprios movimentos e coloridos visuais e sonoros que a vida pode oferecer; por conservar o sentido da renovação e da transformação tece próximo das laranjas, que por suas múltiplas sementes simbolizam a fertilidade; busca numa ilha, Curaçao, o encontro com o mundo em miniatura que a ilha representa, porquanto a ilha é um simples refúgio, um lugar onde chegamos por uma navegação ou um vôo; na busca do nosso centro espiritual ou primordial; refúgio de nossas mágoas e paixões que encontramos enquanto ´jornadeamos a cavalo´ para terras da realidade, distantes de nós mesmos.
§ agitação física e necessidade constante de estar ocupada.
§ agonia, procura ocupar-se.
§ alegre, loquaz, fala excitado e canta.
§ assusta-se facilmente.
§ astenia aguda se manifesta na sonolência excessiva, no desalento, na falta de confiança em si mesmo, inseguro quanto às suas possibilidades começa a assustar-se facilmente, sua mente tenta ocupar-se, entretanto, apesar de conseguir desenvolver uma longa dissertação sobre a situação, não consegue concluí-la, porque tem dificuldades para associar as idéias e estabelecer comparações.
§ auto-confiança ausente.
§ chamas ou fagulhas que incomodam aos olhos, mas as chispas persistem; tenta ver a ampliação de visão que lhe oferece a vista dupla das coisas e, no desespero, desiste, e a mente conturbada coloca diante de seus olhos uma venda, mas ainda assim persistem as chispas.
§ crises de hilaridade.
§ desafia a razão superior e procura entender a história do amor dos deuses pelo destino humano (o segredo de tecer o próprio destino).
§ Desalento, tristeza, não encontra prazer em nada, não consegue ocupar-se, dá-se por vencido e pensa que vai morrer.
§ desejo sexual diminuído.
§ desespero, desiste de si mesmo.
§ dificuldade em encontrar o sentido de sua vida, que direção seguir rumo à meta maior de sua existência.
§ dificuldade para meditar, concentrar-se, estabelecer comparações.
§ esvanecimento das emoções, idéias e atividades.
§ Humor oscilante, procura reagir na busca de uma ocupação que lhe permita alguma objetividade nos fatos da realidade, mas sua pesadez nos membros transforma suas ações em atitudes muito lentas e não consegue se ocupar.
§ imaginação excitante à noite, tumulto nos ouvidos.
§ Insegurança.
§ Loquacidade.
§ luz viva ofusca (depois escurece a vista como o sol).
§ Não consegue concluir o que se propõe.
§ não se atreve a reagir, e quando seus olhos se fecham, as pálpebras abaixam como se estivesse cansada, as náuseas e vertigens imediatamente recomeçam.
§ não se dispõe a levantar-se pela manhã, depois que se levanta se torna indolente; a mente torna-se preguiçosa, aversão ao esforço mental; grande aversão ao trabalho.
§ nervosismo, com agitação física e necessidade constante de estar ocupada.
§ Pensar é difícil para ela quando precisa estabelecer comparação, mas não é difícil quando lida com o pensamento criativo.
§ pessoas tensas, nervosas, histéricas.
§ pessoas que são fumantes e gosta de fumar, do cheiro do cigarro, da fumaça, do tragar e que na realidade não gostariam de abandonar o vício.
§ preso na teia que seu próprio destino construiu.
§ roncos nos ouvidos.
§ sensações súbitas de picadas na pele.
§ sente-se como num estado de vertigem acompanhado por n&aa
cute;useas e vômitos em que tenta se livrar dos pensamentos confusos e inconclusivos, que carrega na mente e lhe provocam dores de cabeça.
§ sentidos reagem e sensibilizam, para ampliar a relação perceptiva da realidade que o cerca, entretanto falta o controle por seu nervosismo e a agitação ansiosa numa hiperestesia sensorial que faz seus olhos embaçarem e seu corpo sentir-se penetrado pelas vibrações mais intensas.
§ sofrimento com impossibilidade mental de elaborar suas coisas toca as lembranças e os sons fazem doer seus dentes, que em sonhos, chegam a quebrar; no sonho que Theridion encontra sua única possibilidade de se livrar de tanto sofrimento miasmático e parte, em sonhos vividos, numa jornada a cavalo (sobre seus instintos mais potentes) para uma terra distante, enquanto não acorda por volta de meia-noite num novo paroxismo de náuseas, vômitos e diarréia, buscando exonerar esta lida.
§ som agudo penetra através de todo o seu corpo, particularmente através dos dentes, e causam vertigens que provocam náuseas.
§ superexcitada, histeria.
§ tempo passa rapidamente diante de si, aumentando sua impotência e dividindo-o entre um desejo de realidade e uma frouxidão no executar, o que acaba se manifestando na sua própria conduta sexual, quando o desejo ardente se consuma na impossibilidade do coito, restando uma emissão seminal histérica e descontrolada durante uma soneca, no cansaço, depois do lanche da tarde.
§ tristeza ao anoitecer.
§ Usava seus dons com habilidade e perfeição para tecer seu destino; então comete um ato equivocado.
§ Agitação nervosa das mãos.
§ bolsa escrotal enrugada e franzida.
§ Cabeça muito afetada depois da turvação diante dos olhos.
§ cefaléia pulsátil, dor acima do olho esquerdo, com vertigem; confusão da identidade.
§ catarro crônico com obstrução, descarga fétida amarelo-esverdeada.
§ diarréia com cólicas, com vômitos e vertigens à noite.
§ dismenorréia com extrema sensibilidade do cérvix.
§ dolorimento dos ovários.
§ dor de dentes pelo barulho.
§ dor na virilha depois do coito, quando se movimenta.
§ Dores no ossos aparecem em todas as partes, separadamente, sente como se tudo estivesse quebrado, dos pés à cabeça.
§ emissões seminais durante a sesta.
§ garganta arde.
§ hipersensibilidade aos ruídos, movimentos, seu corpo comprometido, nesta reação, experimenta uma invasão pelos sons que o cercam e qualquer ruído, principalmente os agudos, lhe penetram como que penalizando-o e levando a uma reação de náuseas e vômitos como se quisesse, numa luta desesperadora, lançá-los de volta à realidade não digerida.
§ hipersensibilidade sensorial, sobretudo ao barulho e ao tato.
§ insônia, embora exausta, soneca de gato.
§ irritação da espinha, muito sensível entre as vértebras, evita a pressão.
§ Lassidão, sonolência, torpor, sente-se como num estado de vertigem acompanhado por náuseas e vômitos em que tenta se livrar dos pensamentos confusos e inconclusivos, que carrega na mente e lhe provocam dores de cabeça.
§ náuseas e vômitos; mal do mar (enjôo) e distúrbios gástricos.
§ palpitações histéricas no tórax.
§ Secreções fortes pela manhã, com desejo sexual.
§ tosse violenta, fazendo-a curvar-se em duas; tosse acompanhada de nervosismo e hipersensibilidade, com dores agudas e lancinantes no hemitórax esquerdo (geralmente no terço superior com irradiação para as costas e espádua esquerda).
§ vomita água viscosa e ácida, primeiro, que quase a impede de recuperar o fôlego, finalmente se sente inteiramente vazia no estômago.
MATERIA MEDICA – keynotes
THERIDION CURASSAVICUM (ther.)
* Sensibilidade excessiva ao barulho.
MENTE:
– SENSIVEL AO BARULHO, mesmo se eles não o escutam. O barulho penetra no corpo.
– Extrema sensibilidade nervosa. Super-excitado. Histeria.
– Facilmente assustado. Ansioso.
– Falta de auto-confiança.
– Esvanecimento das emoções, idéias e atividades.
– A mente se torna preguiçosa. Aversão ao esforço mental.
– O tempo passa muito rapidamente. Confusão da identidade.
GENERALIDADES:
– < BARULHO.
– < Fechar os olhos.
– < Sacudida (jar).
– Pessoas tensas, nervosas, histeria.
COMIDA E BEBIDA:
– Desejo: frutas ácidas, laranjas, bananas, vinho tinto e conhaque.
VERTIGEM:
– VERTIGEM com náusea e vômito. < barulho, menor movimento, andando de carro,
fecharos olhos.
– Vertigem histérica.
CABEÇA:
– Dor acima do olho esquerdo, com vertigem, < falando, barulho, movimento.
OLHO:
– Sensível à luz.
NARIZ:
– Catarro crônico com obstrução. Descarga fétida amarelo-esverdeada.
DENTES:
– Dor pelo barulho.
ESTOMAGO:
– MAREADO (Seasickness) (Cocc, Petr, Tab). Náuse e vômito: movimento,barulho, > bebendo água morna.
GENITALIA MASCULINA:
– EMISSÕES SEMINAIS DURANTE A SIESTA.
– Desejo diminuído.
GENITALIA FEMININA:
– Desejo diminuído.
– Dolorimento dos ovários, < movimento.
– Dismenorréia com extrema sensibilidade do cervix.
TORAX:
– Palpitações histéricas.
COSTAS:
– Irritação da espinha. Muito sensível entre as vértebras, evita a pressão
(Chin-s,Tell). Senta de lado na cadeira.
SONO:
– INSONIA EMBORA EXAUSTO. Soneca de gato (Catnaps).
DD: Asar,Cocc, Coff, Con, Hep, Nux-v, Sil.
MATERIA MEDICA – Vijnovsky (português)
Theridion
(T. curassavicum. Aranha das laranjeiras, de Curaçao)
Mentais
*** 1 – Exagerada hipersensibilidade aos sons e ruídos, com intolerância ao menor ruído (o amassar de um papel, o tique-taque de um relógio ou o chiado de uma pluma), que parece penetrar em todo o seu corpo, especialmente os dentes (parece que os atravessam), produzindo-lhe náuseas e vertigem, com mal estar geral. Os sons parecem bater em pontos dolorosos em todo o corpo. Hiperestesia geral. Extrema sensibilidade nervosa; especialmente na puberdade, gravidez e climatério. Sobressalta-se facilmente. Hipersensível a qualquer vibração ou sacudida.
* 2 – Sente que o tempo passa demasiadamente rápido, ainda que não faça nada. Procura estar ocupado constantemente, porém não encontra prazer em nada.
* 3 – Alegre, muito loquaz (sobretudo por bebidas alcoólicas), fala excitado; canta. Ou então desesperado, com falta de confiança em si mesmo; desiste, dá-se por vencido. Histeria na puberdade e na menopausa. Ansiedade histérica. Sente como se fora morrer.
4 – Aturdido, sem desejos de se levantar de manhã. Custa-lhe pensar em trabalhos de comparação, porém faz bem trabalhos criativos.
Gerais
** 5 – Pior: ao fechar os olhos (vertigem, náuseas, etc.); por viajar num veículo ou avião ou barco; pelo tato e pela pressão; pelo menor movimento; pelo menor ruído; por um passo em falso; ao agachar-se; ao erguer-se; pelos esforços; subindo ou descendo escadas; caminhando; depois de lavar roupa (náuseas e desmaios); cada noite; pelo frio, sente a água fria, demasiado fria; pelo coito. Melhor: pelo calor e pelo repouso. Lateralidade esquerda predominante.
* 6 – Afecções ósseas, especialmente raquitismo, cáries e necrose, ou tuberculoses ósseas. Dores em todos os ossos, como se fossem cair em pedaços ou se estivessem quebrados desde a cabeça aos pés.
* 7 – Debilidade: de manhã, com sono; com tremores e suores. Desmaios por esforços.
* 8 – Tétano com trismo.
Desejos e Aversões
* 9 – Desejo: de laranjas, bananas, frutas ácidas; de bebidas alcoólicas, conhaque, whisky, vinho; de alimentos ácidos; ou não sabe o que quer.
Particulares
*** 10 – Vertigem apenas ao fechar os olhos ou por qualquer ruído, mesmo o mais leve, ou pelo mínimo movimento, ou por agachar-se; com náuseas, vômitos, escurecimento da visão e bradicardia; as vezes dormindo; de origem ótico ou labiríntico (síndrome de Meniere). Enjôo do mar em mulheres nervosas que fecham os olhos, para livrarem-se do movimento do mar, e agravam-se. Cefaléia ao começar cada movimento, ao anoitecer quando caminha; ou profunda no cérebro, devendo sentar-se ou caminhar, porque não pode ficar deitado. Cefaléia como uma bandagem ou faixa na raiz do nariz ou ao redor dos ouvidos. Violenta cefaléia frontal com dor surda, em pressão e peso atrás dos olhos ou nas órbitas, pior à esquerda; pior pelo menor movimento da cabeça ou pelo caminhar dos outros no chão. Sente como se o vértice estivesse separado do resto da cabeça, como se desejasse levantá-lo. Efeitos de uma insolação, com a mais intolerável das cefaléias, náuseas e vômitos. Prurido no couro cabeludo, pior ao anoitecer.
* 11 – Dor ardente sobre o ângulo interno do olho ao despertar. Fotofobia. Dor em pressão retroocular (ver 10). Vê vibrações luminosas. Diplopia. Visão diminuída ou turva, tudo parece estar longe, como se olhasse através de um véu.
** 12 – Os ruídos o agravam (ver 1). Pressão sobre as orelhas; plenitude atrás. Violento prurido retroauricular. Ruídos como rangidos ou de cascata com hipoacusia.
* 13 – Nariz seco. Prurido nasal. Espirros ao anoitecer, com descarga aquosa e necessidade de assoar freqüentemente. Secreção nasal crônica, fétida, espessa, amarela ou amarelo-esverdeada (catarro nasal; ozena). Catarro nasal posterior.
14 – Face pálida. Espuma bucal com calafrios. Mandíbula imóvel especialmente de manhã ao despertar, logo a boca abre-se involuntariamente.
15 – Dor ardente nos dentes, gengivas e palato; intensas odontalgias de tarde, que o fazem chorar. Cada som agudo penetra os dentes.
16 – Boca seca, como se passara muito ar pela boca. A mucosa parece adormecida, não sente o gosto; ou gosto salgado.
17 – Garganta dolorida, com disfagia. Pressão na parte inferior do esôfago que lhe corta a respiração.
** 18 – Sede acentuada. Náuseas de manhã ao levantar-se ou de noite; pior ou aparece ao fechar os olhos, por bebidas frias (melhor pelas quentes), por ruídos, por exercícios ou pelo menor movimento, por esforços visuais, olhando fixo para um objeto, durante a cefaléia ou a vertigem, viajando num veículo ou num barco em alto mar ou por falar. Sensibilidade no epigástrio. Constante desejo de comer ou beber qualquer coisa, apesar do mal estar gástrico.
19 – Violentas dores ardentes no fígado, pior ao tocar; com ânsias e vômitos biliosos. Abcesso hepático. Pontadas no baço ou hipocôndrio esquerdo. Dores nas virilhas pelo movimento, depois do coito e flexionando a coxa.
20 – Fezes de difícil eliminação, mesmo sendo moles. Prolapso anal doloroso, pior sentado. Contração espasmódica do reto e do ânus. Peso perineal, pior ao dar cada passo.
21 – Poliúria; urina pouco durante o dia e muito à noite, deve levantar-se de quatro a cinco vezes para urinar.
22 – Manchas vermelhas na glande. Ereções: intensas de manhã, sem desejos; débeis durante o coito; ou ausentes; ou sem desejos. Escroto enrugado. Copiosa ejaculação durante a sesta.
23 – Dor em ambos os ovários ou no esquerdo, pior pelo movimento e pela pressão. Dores como de parto no hipogástrio, com a sensação de ter um feto que se move.
** 24 – Tosse convulsiva, violenta, com sacudidas espasmódicas da cabeça para frente e os joelhos para cima; de noite; ou com os enjôos. Tendência a respirar profundamente ou de suspirar. Violentas pontadas na parte superior do hemitórax esquerdo, debaixo do ombro; ou debaixo da omoplata, estendida ao pescoço. Picadas no músculo peitoral esquerdo. Dor nas falsas costelas esquerdas. Tuberculose pulmonar florida, aguda; “as vezes cura se der nas primeiras etapas da enfermidade” (Allen).
** 25 – Ansiedade precordial com dores que irradiam ao ombro e braço esquerdos. Angina do peito. Pulso lento com vertigem.
*** 26 – Dor entre os ombros. Grande dolorimento e sensibilidade entre as vértebras e a coluna; senta-se na cadeira inclinado para um lado para evitar a pressão contra a coluna; com grande agravação, que o faz gritar, pelo menor ruído ou ao dar um passo forte ou viajando num veículo ou se lhe sacodem a cama.
27 – Peso nos membros depois do desjejum; necessita deitar, com calafrios e tremores. Picadas do cotovelo ao ombro. Repuxamento no quadril direito até a coxa, pior sentando, com frio intenso. Pés inchados. Dor no dedo mínimo do pé ao caminhar.
28 – Dorme durante todo o dia. Sono profundo à noite. Morde a ponta da língua quando dorme. Sonha com viagens em regiões longíquas, que anda a cavalo; que quebra um dente.
29 – Calafrios com estremecimentos; com a cefaléia e os vômitos. Sua facilmente depois de caminhar. Suores gelados que cobrem todo o corpo, com desmaios e enjôos, e vômitos de noite.
30 – Prurido em diversas regiões do corpo.