Reino:
Miasma:

LACHESIS TRIGOCEPHALLUS

REINO: ANIMAL – MIASMA: LUETISTO/SIFILINISMO

(a ´atormentadora ciumenta´, a ´bruxa loquaz´ da Matéria Médica)
Veneno da surucucu
• Adequado a pessoas de temperamento um tanto melancólico, olhos escuros e disposição às bebidas alcoólicas e à indolência; mulheres de temperamento colérico, com sardas e cabelos ruivos. Melhor adaptado às pessoas delgadas e emagrecidas do que às gordas; o lado esquerdo é particularmente afetado. se adapta melhor a tipos biliosos, espírito vulgar, hipersensuais, agressivos, críticos, irônicos, satíricos, vingativos, desconfiados e supersticiosos.
• A hiperatividade psíquica e hiperestesia de Lachesis, com tendência à projeção, é o terreno favorável para determinar qualquer transe espírita ou mediúnico, fenômeno metapsíquico que expressa uma possibilidade de conhecimento extra-sensorial da realidade que se traduz em descargas sensoriais (imagens, alucinações, manifestações de audição, olfato, táteis) ou musculares (escrita automática) ou radiestesia.
• A dualidade das cores de Lachesis, pode ser assim classificada: 1). De um lado o azul- escuro intenso e o preto; o primeiro simbolizando a capacidade intelectiva, a introspecção e a reflexão, e o segundo a repressão, o luto, a perda, a morbidez; 2). De outro lado o vermelho intenso; a sexualidade, a sensualidade, a paixão, a raiva e até mesmo o ódio, que acaba por surgir na composição vermelho-preto, que possibilita ainda em função da morbidez: intenso desejo de vingança, ou melhor, intenso sentimento de vingança, além do ciúme; observa-se a conflitiva básica: ter internamente condições de uma vida dinâmica + explosiva + vibrante e reprimí-la tão intensamente a ponto de não viver como pode e deseja, daqui surge o sentimento de ´não ter vivido como merecia´, de ´ter perdido a oportunidade de viver´. A serpente, ao mesmo tempo que simboliza o ´saber´(como conhecimento acumulado),também simboliza o ´fallus´, a sexualidade, a força libidinal (movimento de vida), simbolizando duas situações opostas: ´acúmulo e represa x movimento´, encontra-se internamente em situação de ambivalência contínua, por isso a insegurança, o desconfiar, são traços desta personalidade.

Paralelo entre o paciente Lachesis e a Víbora:

a).Hábitos noturnos de todas as serpentes venenosas, trabalham e viajam à noite, os ofídios carecem de pálpebras, só têm uma membrana, se bem que o paciente não carece de pálpebras, chega a não poder abri-las ou permanecem meio fechadas; fotofobia e dor nos olhos e cabeça, especialmente de manhã ou depois de dormir; a boa disposição para a noite a expressa em sintomas, assim como vemos que o trabalho mental é fácil na noite, horário em que sua mente está ativa e afluem os pensamentos; a manhã apresenta uma frondosa sintomatologia: tristeza, irritabilidade, confusão mental, vertigem, epistaxis, debilidade, fastio de viver, etc..
b).As serpentes são viajantes; o paciente deseja viajar ou crê estar viajando e sonha com viajar.
c).Segundo os serpentólogos, Lachesis é a rainha absoluta da selva; observamos sua tendência ditadora.
d).Em geral são solitárias; o paciente tem aversão à companhia.
e). Até sua língua oscilante que cai e se move de lado a lado ou entra e sai com rapidez e seu costume de morder é similar á da serpente e apita como ela; Lachesis arrasta pelo piso, crê estar fora de seu lugar, sente nostalgias; sonha com eu pais natal e tem muitos sonhos com sentimento ansioso como se um dano lhe estivesse sucedido.

• Aborrecidos, explodem por bagatelas; aborrecido com a vida, desejando muito morrer.
• Acredita ser seduzida por homens mais jovens.
• Adoração de si mesmo.
• Aflição e gosto pelos gatos.
• Agarrada aos valores materiais.
• Agitada, sempre achando que uma desgraça vai acontecer, medo que lhe surpreenda a morte durante a noite enquanto dorme,agrava este sintoma a clássica sufocação de Lachesis ao cair no sono,durante/após dormir.
• Amor não correspondido.
• Ansiedade pela manhã, pelo futuro, pela sua salvação, por sua saúde; ansiedade, medo ao ir-se dormir, medo à noite, medo de ir para a cama; teme a cólera, tem cãibras nos tornozelos por medo, náusea e sensação de peso no abdômen.
• Apreensão excessiva quando anda ao ar livre, como se um grande mal a ameaçasse, como um mau pressentimento, isso a atormenta por horas.
• Apressada e inquieta, não dá conta de suas tarefas, o que a faz pedir (requisitar) a participação de outrem e de se irritar e se escandalizar quando se omite; mede mal sua capacidade em relação à importância de seu projeto, existe uma falta de coordenação entre a rapidez desordenada de suas representações ideativas e a lentidão de suas realizações, começando tudo e nada terminando por ´necessidade´ de passar a uma outra ocupação sentida como urgente.
• Atividade mental extrema, projetando para o mundo seus conteúdos exacerbados de agressão e sensualidade, que não quer reconhecer que estão em si mesma, e ataca por conseqüência aos demais
• Briga, sobretudo por ciúmes, violenta, capaz de golpear com a mão.
• Cansaço da vida, só vê o lado negro.
• Cansada de viver e desejando morrer; mesmo nos momentos de calma ou nos períodos depressivos, a angústia de Lachesis permanece ´emboscada´ (como a serpente sob a pedra), pronta para saltar e morder logo que um estímulo específico vem desperta-la quer seja interno ou exógeno sob a forma de uma ansiedade latente, angustia esta que deve ser entendida como uma mobilização emocional defensiva contra seus impulsos inconscientes, em particular os seus impulsos sexuais.
• Caráter intensamente emotivo e reprimido.
• Céptica e pessimista, busca o refúgio na meditação, falando, cochichando consigo mesma quando está sozinha.
• Ciúmes de Lachesis provém de sua exaltação erótica agressiva, cheia de lascívia, de sonhos eróticos, condicionando o quadro dos ciúmes mais violentos podendo chegar até a loucura, com crises de sátiras felinas, risos tontos, interminável verborragia, idéias ridículas e gestos absurdos.
• Ciúmes com imagens assustadoras, grande tendência a zombarias, à sátira e idéias ridículas, o aspecto do paciente em sua crise de fúria por ciúmes é impressionante: a face fica vermelha, inchada, rasgando a roupa que lhe aperta, com dificuldade para falar.
• Cólera.
• Comete atos falhos, engana-se ao falar e ao escrever.
• Compulsão e insânia religiosa, religiosidade precoce, a legendária busca do conhecimento do bem e do mal, desde criança abraça a religião.
• Concentração difícil, confusão mental, principalmente ao despertar, déficit de idéias, distração.
• conflitos mais primários aparecem na forma de forças opostas em conflito, que se tem em ´ter x não fazer´, ´querer x não poder´, estimulando o Ego a usar defesas como ´repressão´, ´negação´, etc.; a pessoa Lachesis quando se sente derrotada briga com Deus.
• Confusa pela manhã, ao anoitecer a memória é lúcida, ativa, cheia de idéias, com imaginação; confusão e prostração depois de comer.
• Considera-se que está sob um encantamento, que não pode rompe-lo, está sob uma influência poderosa.
• Contesta rápido, contradiz permanentemente e não tolera a contradição, paralelamente destruirá seus adversários mediante a intriga, o engano, a calúnia e o desprezo, para dobrar seus competidores usará sua crueldade, sua falta de sentido do dever e de honra, sua genuflexão com os superiores e sua rudeza com os subalternos, deste modo o ´fanfarrão´ de Lachesis se converte em ditador, um ditador ciumento, arrogante, lascivo e cruel.
• Crê estar perdida, por predestinação, condenada sem salvação possível.
• Crianças que já falam dos santos, dos anjos e da morte.
• Crimes passionais femininos, dar amor ou ódio são causados por personalidades deste tipo.
• Crueldade na disposição de ser criminosa, sem remorso e na ausência de sentimentos religiosos num ser que logo se atormenta com a incógnita sobre a salvação de sua alma vivendo-a com ansiedade, desespero, remorso e auto-reprovação.
• Delírios por está muito tempo acordada, por se cansar muito, por perda defluidos, por excesso de estudo.
• Dá para receber, sente que os demais são ingratos com ela, se sente usada; desconfiança intensa das pessoas faz com que apareça um excesso de ciúmes e também manifestações de inveja, levando até a transtornos por ciúmes.
• Deseja ser abanada.
• Deseja para si as qualidades dos demais e prefere destruir a Deus e aos circundantes.
• Desejo de ascender.
• Desejos de matar, impulsos de envenenamento, desejos de satirizar, fustigamento ferrenho, gozadora insensível, cruel, intrigante, irônica, maliciosa, sarcástica.
• Desejo sexual aumentado, promiscuidade.
• Desonesta sem sentido de honra ou de dever, porém com uma culpa que a persegue mesmo nos sonhos, de acusação e de remorso, ou Lachesis ganhará altura do sublime ou ´descenderá´ aos limites da vulgaridade, em orgias, festas ou alcoolismo; a palavra ´destino´ é pronunciada com grande freqüência na consulta, para Lachesis tudo está escrito, tudo é inevitável, nada pode mudar o destino, porém não se trata de um sentimento fatalista, Lachesis se autodefine alegre, otimista, divertida, jovial e juvenil, diz que tem fé.
• Despeja sobre seu cônjuge seus próprios desejos de infidelidade.
• Despertar indica ao mesmo tempo a nostalgia de abandono (culpado mas involuntário), as fantasias reprimidas e o triste desânimo em reassumir a carga da realidade cotidiana.
• Dificuldade de apressar-se; dificuldade em aceitar a velhice.
• Discursa com frases seletas.
• Ditatoriedade.
• Dogmática, afirmada porfiadamente na certeza, segurança e autoridade de preceitos tradicionais e não pode escutar outras vozes, somente que provêm de seu interior; lhe surgem repentinas dúvidas sobre verdades que já estava convencida, porém não ouve nem entende nada do que os outros dizem.
• Duplicidade e a de
sonestidade nas relações humanas de quem se aparta de toda ordem estabelecida, não tem honra, nem sentido de dever; Lachesis se sente dupla, confundida em sua dualidade, abandonada e triste ao despertar e ao mesmo tempo alegre, jubilosa e alvoroçada ao anoitecer; o poder superior do qual não pode romper o encanto a faz sentir-se dupla, que é outra pessoa, que flutua no ar com a sensação que não está apoiada na cama; alegria e felicidade paradisíaca, a ´dissipação da espiritualidade´ e a erupção da animalidade que culmina no submetimento a um poder superior, com a impossibilidade de romper o feitiço que a condena e a predestina.
• Dúvida da boa-venturança de sua alma.
• Duvidando de tudo, desconfiando de todos, não quer misturar-se com o mundo; sente que há alguém atrás dela, ouve vozes que deve seguir, confessar coisas que jamais fez, as vozes lhe ordenam roubar e matar.
• Escreve com grande liberdade e vigor sobretudo o que conhece.
• Exaltação psicológica do instinto agressivo que conduz à destruição, identificado com o gênio mórbido da sífilis e a do instinto erótico, produtivo, gerador luxuoso da vida, que conduz à perversão afetiva identificada com o gênio neoplásico da sicose.
• Excentricidade e extravagância.
• Excitabilidade mental.
• Êxtase com percepções quase proféticas.
• Extremamente dura com a família e gentil com estranhos, a ponto de jamais fazer um carinho no (a) companheiro (a) ou nos filhos, se convertendo num ditador, ciumento, lascivo, arrogante, cruel.
• Facilmente magnetizado, assim como escutamos da sensibilidade da serpente para ser encantada, pode alcançar o êxtase ou o estado de transe, perdendo sua consciência clara pelas emoções, atuando automaticamente, pode chegar ao estado cataléptico por ciúmes ou por um amor não correspondido.
• Fala muito, mudando de um tema a outro.
• Fala até dormindo, tem delírio erótico, projeta para o mundo seus conteúdos exacerbados de agressão e sensualidade, tem megalomania, chegando até a insânia loquaz, que agrava na menopausa; não só produz um fluxo de palavras mas o que diz, na forma e no conteúdo, é caracterizado pelo excesso: hiperverbalismo e hiperbolização do discurso, seu discurso é rápido e com voz alta; tendência a ser comunicativa, com imaginação viva, extremamente impaciente.
• Falta de autocontrole, lascivo, sente como se estivesse num estado totalmente animal, enquanto todo o poder mental estava adormecido, sensação de estar nas mãos de um poder mais forte, como se enfeitiçado e não pudesse quebrar o encanto.
• Falta de confiança em si mesma.
• Ferinas, ofensivas e mordazes.
• Gozações freqüentes, as sátiras irônicas ou as piadas estão a serviço de sua paixão por ridicularizar; a hostilidade com os demais é tanta que provoca o isolamento, a fuga dos que estão à sua volta, caindo assim em estado de melancolia com suspiros, desconfianças, aversão à companhia, podendo chegar a um estado de apatia, com profunda tristeza e sensação de abandono pela manhã e ao despertar, sem amigos, sem afeto e com disposição suicida.
• Hipocondríaca.
• Histeria que se agrava por excessos sexuais e supressão da menstruação.
• Idéias ridículas e absurdas em meio a uma loquacidade extraordinária.
• Imagina sempre que é tarde.
• Imaginação vívida.
• Impaciente, deseja respostas positivas quando não são possíveis.
• Incapacidade para concentrar-se.
• Inconsolável, sentimento de inferioridade, falta de confiança em si mesma, irresoluta; insensibilidade e dureza de coração, com ingratidão, parcialidade e desprezo pelos outros, se gaba com orgulho de sua pessoa, somente fala de si, sentindo rechaço por todos.
• Instabilidade de humor de Lachesis e as transformações de seus comportamentos relacionais são um dos aspectos clássicos de sua patogenesia, dificuldade em se adaptar à realidade sem ter ´necessidade´ de deformá-la, a angústia sobressai em suas reações emocionais.
• Inveja.
• Irresoluta para casar-se, com terror aos homens ou estabelecendo vínculos homossexuais; vontade de matar aquele que não se pode mais possuir, numa estrutura mais profunda, isto pode ir em direção à destruição do ´objeto´, morte simbólica, ação suspeita de uma personalidade vingadora a meio caminho da decepção de Platina e da maldade perversa, às vezes, com uma potencialidade homossexual latente. insuportável a idéia de matrimônio.
• Jamais cumpre sua tarefa ordenadamente.
• Laboriosa ao anoitecer e antes da menstruação.
• Lachesis está melhor à noite, pois é o momento em que é mais lúcida e inteligente.
• Lachesis é afeita às cabalas, amuletos, mal olhado, integra cultos ou seitas, é espírita, vidente, médium.
• Lachesis não é a verdadeira vítima é a atormentadora.
• Lachesis emprega grande parte da consulta falando de seus filhos, como se não pudesse separar-se deles, conduz os filhos pela mão; para resolver melhor seu conflito de impulso tende a rejeitar sua própria feminilidade e assumir pessoalmente a virilidade, que ela recusa ou destrói no homem (protesto viril).
• Latência erótica mal disfarçada pela procura de justificações gratificantes, de protestos morais, de motivações altruísticas.
• Loquacidade intensa, quer falar a toda hora; loquacidade é extraordinária, muda rapidamente de uma idéia a outra, de um tema para outro distinto, levada por uma palavra que atrai a mente os objetos mais dispares, ao que segue sem terminar sequer uma frase.
• Luta constante com o mundo, representante de tudo o que significa freio moral, interdição e censura, o resultado é um permanente conflito em que se debate todo o ser humano.
• Maldade, só pensa em causar danos.
• Manchas cianóticas e venenosas com erupções no rosto.
• Medo (ao dormir, de loucura, de água, de castigo divino e da morte, de contágios, de desgraças, de epidemias, de gente, de ir para a cama, de ladrões, de ser envenenada, de tormentas).
• Movimento lhe desperta ansiedade e sente aversão ao realizá-lo, porém é sua inquietude é que a leva daqui para lá.
• Mulheres coléricas, com manchas no rosto e cabelos vermelhos, olhos escuros; é prudente, cautelosa e astuta, tem uma atitude ditatorial; gosta muito de viajar.
• Mulheres em idade da menopausa, pletóricas, enrubescidas na face e pescoço, com ondas quentes com transpiração quente.
• Não chora ou tem lágrima fria, é a mãe que asfixia o filho (como cobra enrolando em todo o corpo).
• Não pode fazer nada de forma
ordenada, sempre sai da ordem, no mental e no físico.
• Não suporta o toque sequer das roupas; fica desassossegado; principalmente em torno do pescoço e da cintura.
• Não tira a língua para fora.
• Não tolera roupa justa, especialmente no pescoço.
• Não tolera que lhe toquem nem um fio de cabelo e sente temor e rechaço tão intenso a ser tocada, que reativa sua irritabilidade e fúria pondo-se violenta quando a tocam, esta hipersensibilidade a todo contato é somente um aspecto de sua agudeza sensorial.
• Ninfomania, o ´nunca estar satisfeita´ ou ´nunca estar preenchida´, reflete-se na personalidade em forma de ansiedade, na ansiedade da busca da completude, da satisfação; lascívia, obscenidade, prostituição, homossexualismo, desejo de masturbação, sedução, desejo sexual aumentado na menstruação
• Pavor.
• Pensa estar morta e preparações são feitas para o seu funeral, ou de estar quase morta e querer alguém para ajudá-la; de estar sendo perseguida por inimigos; paranóia, psicose maníaco-depressiva; deformação do real, achando que seu caso é absolutamente excepcional; não deforma a realidade para fazer dela um pedestal como Platina cuja mitomania está a serviço do ego (não do Superego) idealizado e idolatrado.
• Pensamentos se desvanecem quando escreve ou lê.
• Pensamentos persistentes sobre o mal condicionam a capacidade de ódio e dano; inveja, fastio da vida, desejo de suicidar-se, só pensam em maldade.
• Perde os sentidos com facilidade.
• Perde-se em lugares conhecidos.
• Poder superior a faz sentir-se dupla, ou que é outra pessoa, ou que flutua no ar.
• Posse dos filhos e marido, Lachesis vive a vida de seus filhos com uma atitude possessiva, absorvente, castradora e controladora.
• Possessiva, com brigas, reprovações e admoestações, com violência.
• Possuía o amor divino e, tem a sensação de que, faça o que fizer, não vai conseguir recuperá-lo.
• Pranto por ofensas e antigas humilhações.
• Projeção, mecanismo de defesa de sua exaltação agressiva realimenta em círculo vicioso sua própria agressão, ao supor-se agredida por seu meio intensifica sua própria defesa agressiva através de uma máxima susceptibilidade, se colocando como sendo um objeto da maldade do mundo, reagindo com ciúmes violentos, reprovações, insultos, sátiras, ferindo as pessoas.
• Projeção erótico-agressivo de seus próprios conteúdos para os demais é uma característica fundamental, se faz assim susceptível com desconfiança ante qualquer palavra dita sem a menor intenção, se crê objeto da maldade do mundo, descarrega no (a) companheiro (a) seus próprios desejos de infidelidade conjugal, inspirados inconscientemente pela exacerbação menopáusica e constrói assim o quadro dramático dos ciúmes violentos, com crises de coléricas reprovações e insultos, mesclados com burlas, sátiras felinas e uma interminável verborréia de idéias ridículas e absurdas. Êxtase como se provocado por percepções divinas, ou demonstra alegria excessiva por todo o dia, constantemente quer falar muito e ter muitas atividades, parece não estar sob seu controle.
• Projeção persecutória é tão intensa de sua própria hostilidade, que cai em melancolia com suspiros, se isola com medo de gente, reservada, não quer falar desconfiando de todos; a suspeita, a falta de fé em Deus, justifica sua agressividade, sua malícia, sua vingança, seus ciúmes e sua inveja, deste modo, se sente aborrecida da vida e extremamente triste de manhã, ao despertar, e em meio a queixas e lamentos acredita que está sozinha e sem amigos, abandonada por todos e deseja a morte.
• Prolixa e perfeccionista, capaz de usar qualquer subterfúgio para chegar aos seus fins, não sente que a luta , só usando de competência, seria um caminho seguro, por isso é capaz de trapacear, caluniar, depreciar, faltar com o dever e com a honra; está permanentemente querendo saber tudo e, aquilo que aceitava como verdade pela manhã, mais tarde pode negá-lo e buscar novas verdades que o satisfaçam.
• Rancorosa, orgulhosa, desconfiada e crítica.
• Reprova os demais, aversão à companhia e sensação que é perseguida por inimigos.
• Salta de uma idéia para outra.
• Satírica, desdenhosa.
• Sensação como se tivesse um ´bigode de gelo´.
• Sensação de abafamento, de sufocação, não tolera roupa apertada no pescoço, peito e abdômen, necessita de ventilação e agitação, pode querer fugir em plena crise (pulando de uma janela).
• Sensação de constrição do esfíncter.
• Sensação de garganta apertada, de constrição no pescoço.
• Sensação de que os demais são ingratos com ela, as mulheres Lachesis dão para receber e se desiludem caso isto não aconteça, se sentem usadas, ´eu me ocupo dos demais, porém os demais não de mim, não há eco´, ´tenho medo de ficar desprotegida, o que dou agora não retribuem quando velha´, ´os momentos bons eu tive ao lado do meu pai, penso que minha mãe não queria me ter porque ela era tudo para minha irmã, e não para mim, minha mãe me negou tudo, apesar de que me ocupei dela todo o tempo´, ´sinto muito os afetos, me fazem sofrer muito, porque as pessoas não são como eu, eu vivo me desiludindo´, ´todos se aproveitam de mim, me usam´, ´antes não dava conta de que certas amizades me usavam´.
• Sensação que o tempo passa muito lentamente.
• Sensação de que o coração está pendurado por um fio.
• Sensação de culpa,culpabilidade e necessidade de autopunição se seguem,daí o encaminhamento (projeção) ao outro da agressividade (despotismo, autoritarismo desorganizado e inquieto), enfim, numa perfeita ´lógica do inconsciente´, atribui ao outro as influências maléficas, assim pode se estrutura e eclodir um sistema delirante onde temas de perseguição e ciúmes visam eliminar toda lembrança destinada à repressão.
• Sensibilidade exagerada aos ruídos, ao toque, às tormentas, aos objetos brilhantes.
• Sensível a amores contrariados, temores, emoções, à violência e a decepções (especialmente amorosas).
• Sensível a toda impressão externa, é tocada profundamente por coisas horríveis ou histórias tristes.
• Sente como se tivesse dois desejos, a luta entre sua consciência moral e o poder maléfico superior
• Sente um movimento de ascensão e descida.
• Sentimento de abandono; busca agradar, é uma buscadora de afeto; perdas afetivas a fa
zem fugir em busca da solidão, para alimentar sua imaginação e sua nostalgia, com desejo de voltar para casa, para o afeto, para o amor perdido ou, paradoxalmente, um desejo de viajar.
• Se necessita de um favor de um amigo e esse não corresponde, para Lachesis é como se essa pessoa tivesse morrido.
• Síndrome de Mediunidade Reprimida.
• Sobressaltos pelos ruídos, ao cair no sono, ao despertar como se sufocasse a excitação pelas coisas horríveis, más noticias, à noite.
• Sujeita a impulsos gestuais e verbais, com uma intensa agressividade, que a mais simples análise mostra a natureza de defesa.
• Superstição.
• Temor à sufocação e à dificuldade respiratória durante o sono.
• Temor de companhia.
• Temperamento melancólico, com tendência à depressão e indolência.
• Tentação de se abandonar ao afluxo de seu tumulto emocional e a obrigação de cuidar que os controles conscientes não cedam, isto é um conflito entre o Superego e o Id, em pleno regime histérico.
• Teórica sem iniciativa.
• Todos os sintomas pioram depois do sono.
• Transtornos por pesares duradouros.
• Tristeza.
• Visões fantásticas e charmosas, ouve sublimes melodias e tem a ilusão de que serpentes estão dentro ou ao redor dela, a tal ponto que, em estados de alienação mental Lachesis arrasta-se pelo chão; as visões maravilhosas são tão vívidas em Lachesis como quando se sente que seu corpo se desintegra, que é mais leve que o ar e flutua como um espírito, porém, Lachesis não consegue a liberdade que anseia e o paraíso em que mora é só fantasia, está longe do seu alcance.

Este medicamento corresponde a pessoas com muito amor próprio, que
precisam ser admiradas pelos outros. Geralmente são tagarelas e extrovertidas,
geralmente têm a sensação de que vai sufocar. Muito loquaz, o indivíduo
Lachesis pode fazer longos discursos, às vezes confusos.

• Abdômen sensível ao toque ou à pressão das roupas.
• Alcoolismo feminino da ´cinquentona´.
• Afecções do ovário esquerdo.
• Amigdalites, de cor púrpura escura e aumentada depois de dormir e por bebidas quentes.
• Asma que melhora despindo-se e com janela aberta; asma cardíaca ou bronquial, que tira os agasalhos do peito.
• Cálculo renal.
• Calor na testa durante a menopausa, vertigem com grande afluxo de sangue na cabeça.
• Calorenta, fica com as janelas abertas, porque precisa de ar, tem muito calor na cabeça, não tolera ar quente, os aquecedores, principalmente na parte alta do corpo (peito e pescoço).
• Climatério e seus transtornos.
• Ciática do lado direito.
• Coceira no couro cabeludo.
• Conjuntiva amarelada ou alaranjada.
• Constipação com eventuais diarréias (alternadamente).
• Convulsões por ciúme, o ataque de ciúme de Lachesis é impressionante, os olhos chegam a querer saltar, grita, briga e pode chegar a matar por ciúme.
• Deglutição difícil, especialmente saliva ou líquidos